sábado, 13 de março de 2010

Concordância Verbal – Comentários

Concordância Verbal – Comentários

220) Letra C
O verbo haver, com o sentido de existir ou indicando tempo, não admite plural. Isso é respeitado nas letras a e d. Na letra b, o verbo é existir, que vai normalmente ao plural. O gabarito é a letra c, porque se poderia fazer a troca para "Não existiriam". Nesse caso, o verbo haver não se flexiona. Diga-se, então, "Não haveria..."

221) Letra C
As opções a e b estão corretas pois o auxiliar do verbo haver está no singular. O gabarito é a letra c porque o auxiliar de existir deve ir ao plural, caso o sujeito esteja no plural. O sujeito da oração é pessoas sensatas, plural. Na letra d, não há erro uma vez que foi feita uma concordância atrativa com o primeiro núcleo do sujeito composto.

222) Letra D
O auxiliar de haver, sendo este impessoal, não vai ao plural; já o auxiliar de existir deve concordar com o sujeito. Por isso, estão corretas as duas primeiras frases. Na terceira, que está correta, temos o verbo fazer indicando tempo decorrido (observe que ele está seguido de uma oração começada por que). A resposta é, portanto, a letra d, pois o verbo equivale a existir (existam), devendo ficar no singular: "Espero que haja novas oportunidades."

223) Letra B
Nas três primeiras opções, o verbo é transitivo direto, e o se é uma partícula
apassivadora; o termo que parece objeto direto é, na realidade, o sujeito. Na letra b, que é a resposta, o verbo não está concordando com o sujeito chaves. Não se esqueça da troca: Chaves são feitas. Na letra d, como o verbo é transitivo indireto, o se é símbolo de indeterminação do sujeito; sendo assim, o verbo fica sempre na 3ª pessoa do singular.

224) Letra B
As letras a e d estão corretas, pois o se é partícula apassivadora, e o verbo está no plural, para concordar com o sujeito. As letras b e c são parecidas; o verbo ler, que aparece nas duas, é transitivo direto na b, sendo então o se uma partícula apassivadora.
Veja a troca: Revistas já não são lidas como antigamente. Então, corrija-se para "Já não se lêem revistas como antigamente. Na letra c, o se é símbolo de indeterminação do sujeito, e o verbo, que é intransitivo, tem de ficar no singular.

225) Letra D
As três primeiras frases têm verbos transitivos diretos; nas três, o se é partícula apassivadora, e os verbos deveriam ir ao plural. A última frase está correta, já que o verbo obedecer é transitivo indireto, sendo às leis o seu objeto indireto. Dessa forma, o verbo fica na 3ª pessoa do singular.

226) Letra D
As duas primeiras frases estão corretas, sendo que a segunda admite a variante "Sou eu quem pergunto". Na letra c, o verbo fazer não indica tempo decorrido, como parece; ele significa completar e tem sujeito, com o qual concorda (os garotinhos). A resposta é a letra d, que apresenta o verbo haver impessoal, com o auxiliar (estão) no plural; a inversão da frase (objeto direto antes do verbo) confunde um pouco, porém o que se deve notar é o sentido de haver (existir), caso em que a locução verbal não pode estar no plural.

227) Letra C
Na letra a, o verbo bater concorda com o sujeito (O sino da matriz), o mesmo
ocorrendo na letra d, cujo sujeito é dez horas. Na letra c, houve uma concordância atrativa com a palavra eu, núcleo do sujeito mais próximo do verbo. O erro está na letra c, pois voltastes é plural (vós). A concordância gramatical seria voltamos, e a atrativa, voltaste (tu).

228) Letra D
Na letra a, ocorreu uma concordância atrativa (poderia ser "trabalhamos"). Na b, o se é partícula apassivadora, e o verbo concorda normalmente com o sujeito (boas histórias). Na c, a palavra quem está levando o verbo à terceira pessoa, mas poderia ser discursariam. A resposta é a letra d, porque o verbo deve concordar com o artigo que integra o nome do livro; o certo é pertencem.

229) Letra D
A questão se baseia na regra do emprego de dois pronomes. Na letra a, que está correta, também se poderia dizer serão, concordando com quais. Nas outras três opções, o primeiro pronome está no singular (qual, cada um e algum), o que deixa o verbo obrigatoriamente no singular. Por isso o gabarito é d. O afastamento do sujeito e do verbo pode ser um problema em prova. O que interessa é que o primeiro pronome é singular (algum). Portanto, o correto é veio.

230) Letra D
As quatro frases, evidentemente, estão corretas, mas uma delas admite a variação de plural. Na primeira, temos o verbo haver impessoal, que não admite o plural. Na segunda, o sujeito, embora um coletivo, é singular. Na terceira, a palavra se é empregada com um verbo que pede preposição: é um símbolo de indeterminação do sujeito. Na letra d, que é a resposta, a expressão um e outro admite tanto o singular quanto o plural; assim, pode-se dizer também gostariam de assinar.

231) Letra A
Emprego do verbo ser. A única frase correta é a da letra a, pois, sendo o sujeito aquilo, a concordância pode ocorrer com ele ou com o predicativo: seria ou seriam. Na b, a concordância tem de ser com o pronome pessoal. Na c, o verbo indica tempo, devendo concordar com o numeral uma. Na d, há uma idéia de quantidade, e o verbo ser não se flexiona; o certo é é muito pouco.

232) Letra D
A resposta é a letra d, uma vez que o núcleo do sujeito é presença, singular. Corrija-se para mostra. O perigo é o tamanho da frase, com o afastamento que existe entre sujeito e verbo.

233) Letra C
A letra c é a resposta, porque na frase variante aparece no relógio da praça, adjunto adverbial de lugar. O verbo concorda com o sujeito, não com o adjunto. Se fosse O relógio da praça, teríamos soou. Na letra d, temos como sujeito a expressão a maioria dos candidatos, que pode levar o verbo ao singular (concordando com maioria), ou ao plural (concordando com candidatos). Observe que o se é partícula apassivadora. Pode-se dizer: "A maioria dos candidatos é esperada" ou "A maioria dos candidatos são esperados".

234) Letra C
Na letra a, podem ser empregadas as duas, o mesmo se dando com a letra b. Na letra c, gabarito da questão, o verbo haver significa existir; seu auxiliar (há) deve ser usado apenas no singular. Na letra d, só podemos empregar a segunda palavra.

235) Letra D
É uma questão bem difícil. O gabarito é a letra d, pois o sujeito do verbo ser é a oração do infinitivo. Se perguntarmos: "O que foi possível?", responderemos: "Encontrar inscrições latinas". Mas vamos escrever a frase numa outra ordem, mais lógica. Veja abaixo.
Foi-nos possível encontrar inscrições latinas. Escrita dessa forma, a frase não apresenta risco algum.Então, mudando a ordem dos termos, podemos dizer: "Inscrições latinas que nos foi possível encontrar". É inadmissível foram possíveis, concordando com inscrições.

236) Letra D
Uma questão tradicional da banca da Esaf. A letra d contém um erro de concordância verbal. O programa é o sujeito do verbo contou, por isso mesmo no singular, mas também é do verbo eram avaliados. O que está escrito é "O programa... eram avaliados". Claro que o correto é "O programa era avaliado".

237) Letra C
O único verbo que não é transitivo direto é o da opção c: proceder é transitivo indireto, exigindo a preposição a, quando significa dar início. Então, aos levantamentos, introduzido por preposição, não pode ser o sujeito da oração, ficando o verbo na terceira pessoa do singular: “Procedeu-se aos levantamentos”. O se é símbolo de indeterminação do sujeito; nas outras quatro opções, partícula apassivadora.

238) Letra D
Minas Gerais é nome de um estado brasileiro: leva o verbo ao singular. No entanto, se usarmos o artigo as, que a palavra permite, a concordância passará a ser feita com ele: “As Minas Gerais são um belo estado”. Tu e eu é o mesmo que nós, daí o verbo na primeira pessoa do plural. O pronome quem, na opção c, pode levar o verbo à terceira pessoa do singular ou a concordar com o antecedente: “Fui eu quem leu a carta” ou “Fui eu quem li a carta”. Já o pronome que só pode concordar com o antecedente. Corrigindo-se a frase da opção d, teríamos: “Fui eu que li a carta”. Na opção e, temos o verbo ser indicando tempo, quando, então, concorda com o numeral.

239) Letra C
Na alternativa c, o verbo parecer está indevidamente no plural, porque a oração seguinte é o seu sujeito. O correto é “Todas as coisas parece que afetam a nossa vida, como se vê na opção b. Também não pode flexionar-se se está seguido de infinitivo plural. Fica errado, por exemplo, “Eles parecem brincarem”. Corrigindo, teríamos: “Eles parecem brincar” ou “Eles parece brincarem”.

240) Letra B
Na opção a, a expressão um dos que permite que o verbo fique no singular. Na c, encontramos o verbo ser tendo como sujeito o pronome tudo; a concordância pode ser com esse pronome ou com o predicativo. Na d, temos um caso se silepse de número: o verbo decidiram está no plural, apesar de conselho, a que se refere, ser singular; evidentemente, poderia ser singular. Na e, acodem pode também concordar com o núcleo do sujeito, já que ele é um tipo de coletivo. O gabarito é a letra b, porque o verbo haver, ali, significa obter e tem como sujeito os sentenciados, plural; não há sentido em dizer-se “Os sentenciados houve do poder público...”

241) Letra D
Na letra a, deve-se dizer é necessário, para concordar com funcionamento. Na b, é a área que se submete às divisões e subdivisões; por isso, o correto é se submete. Na c, o certo é acaba, concordando com aplicação. Na e, o auxiliar do verbo haver, este com o sentido de existir, não pode ir ao plural; corrija-se para tampouco pode haver modelos.

242) Letra A
O verbo haver, significando existir, é impessoal, não admitindo plural. O certo é havia estercos diversos. Nas outras opções, os verbos concordam normalmente com o sujeito.

243) Letra B
Na letra a, encontramos o verbo parecer empregado com infinitivo, que está no plural para concordar com seu sujeito, que é menos pessoas. Dessa forma, o verbo parecer tem de ficar no singular. Outra opção de construção é “Hoje parecem chegar menos pessoas”, situação em que temos apenas uma oração, sendo parecem chegar uma locução verbal. Também são locuções verbais: hão de existir, têm de surgir e podem afluir, todas com o auxiliar no plural para concordar com o sujeito. Na opção b, que é o gabarito, flexionou-se o infinitivo, e não o verbo auxiliar, o que é errado. Corrigindo: Hoje devem aparecer menos pessoas.

244) Letra C
A questão se baseia no emprego da palavra se. Na letra c, o verbo estendesse é transitivo direto (quem estende estende alguma coisa), sendo a palavra se uma partícula apassivadora. Note que se pode dizer “que as providências fossem estendidas”. Então, o correto é dizer “Foi necessário que se estendessem as providências..”, pois o sujeito da oração é as providências.

245) Letra D
Na opção d, o verbo haver significa existir, sendo, assim, impessoal. Então o verbo auxiliar deve ser também singular. Corrigindo: Eles sabiam que devia haver punições...”

terça-feira, 9 de março de 2010

RESOLUÇÃO SEMÂNTICA

352) Letra C
Esta questão e as cinco seguintes são de homônimos e parônimos. Vou relacionar, em todas elas, os principais significados das palavras. Decore o mais que puder, está bem?
Eminente − destacado, importante; iminente − prestes a acontecer
Acender − pôr fogo; ascender − elevar-se
Cozer − cozinhar; coser − costurar
Senso − juízo; − censo − pesquisa de opiniões

353) Letra C
Retificar − corrigir; ratificar − confirmar
Emergirá − sairá, surgirá; imergirá − entrará, afundará
Desapercebido − desprevenido; despercebido − sem ser notado
Cervo − veado; servo − serviçal, escravo

354) Letra D
Diferir − ser diferente, adiar; deferir − aprovar, aceitar
Estadia − tempo em que o navio fica no porto; estada − permanência de alguém
Vultuosa − inchada e vermelha; vultosa − grande
Dispensa − licença, demissão; despensa − estoque de alimentos

355) Letra B
Azado − oportuno, propício; asado − com asas
Fluir − correr, manar; fruir − desfrutar
Apóstrofo − tipo de sinal gráfico; apóstrofe − chamamento
Peão − tipo de trabalhador; pião − tipo de brinquedo

356) Letra C
Infringiu − transgrediu; infligiu − aplicou
Assoar − limpar o nariz; assuar − vaiar
Arrochar − apertar; arroxar − ficar roxo
Fragrante − perfumado; flagrante − evidente, o ato

357) Letra D
Concerto − harmonia; conserto − reparo
Cerração − nevoeiro; serração − ato de serrar
Prescrever − receitar, expirar (o prazo); proscrever − afastar
Mandato − procuração; mandado − ordem judicial

358) Letra C
O texto apresenta um aspecto extremamente negativo do Brasil, em uma determinada época. Assim, estar preocupado com a situação do país é uma conseqüência, não tendo cabimento a alternativa c. Ela caberia, se em vez de apesar disso a expressão introdutória fosse por causa disso ou semelhantes.
359) Letra A
Questão de sinonímia, mais precisamente de significado de locuções adjetivas. O radical das palavras às vezes muda muito. Não há o que comentar. É uma questão de dicionário.

360) Letra B
Semelhante à anterior. Procure gravar o significa das palavras. Na dúvida, um bom dicionário resolve.

361) Letra D
A palavra amargas não pode ser entendida ao pé da letra, pois palavras não podem ser amargas, já que não se pode sentir o gosto de uma palavra. Esse emprego especial se chama conotação.

362) Letra D
Ratificar e retificar são palavras muito parecidas que as pessoas costumam trocar; são, portanto, parônimos. Mas a letra b pode confundir. O sc de ascender é dígrafo, ou seja, duas letras representando um único som. Assim, já que as duas têm a mesma pronúncia e grafias diferentes, trata-se de homônimos homófonos, e não de parônimos.

363) Letra D
O emprego normal, dicionarizado, primitivo de uma palavra é conhecido como denotação. Na opção a, sangüínea tem valor conotativo. Na b, gemia. Na c, elefante.

364) Letra D
A palavra doces tem valor conotativo. Doce é algo que se come ou se bebe. Lábio, ao pé da letra, não é doce. Isso é um modo carinhoso, poético de falar.

365) Letra B
A palavra sela significa arreio; é isso que se põe no lombo do animal, para que se possa montar. Colocar uma cela nas costas do bichinho é uma maldade muito grande: vai quebrar sua espinha dorsal. Cela é um quarto pequeno, um cubículo. Veja abaixo o sentido das demais.
Caçar − perseguir; cassar − anular
Conjetura − hipótese; conjuntura − situação, ocorrência
Sidra − uma certa bebida; cidra − uma certa fruta.

366) Letra B
Lactente é quem mama, ou seja, a criança. Lactante é quem dá de mamar, isto é, a mãe. Veja a seguir o sentido das demais.
Fruir − desfrutar; fluir − correr, manar
Lustre − tipo de luminária; lustro − cinco anos, brilho
Proscrever − afastar; prescrever − receitar, expirar (o prazo)
367) Letra A
Sentido das demais palavras: cerval (de veado), ebóreo (de marfim), níveo (de neve), vulturino (de abutre).

368) Letra D
Sentido das demais: onírico (de sonho), sulfúrico (de enxofre), rupestre (de
rocha), uxoriano (de esposa), leporino (de lebre).

369) Letra D
Em virtude disso estabelece uma relação de causa e conseqüência. A expressão confere coerência à última frase porque resolver morar na Europa é uma conseqüência de o Brasil ser um país de desigualdade social. As outras, em função da má escolha dos conectores, estão sem coesão e incoerentes.

370) Letra A
A oração “que acordou a família inteira” expressa uma conseqüência em relação à primeira, que, então, é a sua causa. Se invertermos, a conjunção a ser utilizada tem de ser causal: porque, uma vez que, já que, pois etc.

371) Letra C
Se observarmos bem, as duas alternativas iniciais têm o mesmo significado. Não importa, porque o verbo derrapa não está usado com seu sentido normal de escorregar, deslizar. Ele tem, aqui, valor conotativo, figurado: um processo, ao pé da letra, não derrapa.

372) Letra D
Na primeira frase da opção d, diz-se que os animais são de todos os feitios, ou seja, de todos os tipos; na reescrita, as estampas coloridas é que passam a ser de todos os feitios. É claro que há mudança de sentido.

373) Letra E
As palavras pertencem a um mesmo campo semântico quando se associam por
alguma característica. Arsenal, armas, guerra e combater têm relação de sentido. Todas lembram, por exemplo, violência. Inveja, como se diz popularmente, não tem nada a ver com a história.

374) Letra A
Essa questão elaborada pela Esaf deve ter derrubado muitos candidatos, principalmente por causa da última palavra. Areópago, com inicial maiúscula, era o nome de um famoso tribunal da Grécia antiga. Por extensão de sentido, passou a ser usada como sinônimo de tribunal, grafada, então, com inicial minúscula.

375) Letra D
Questão de sinônimos. A possibilidade de confusão está entre as opções c e d.
Depreciativo é que tira o valor (diminui o preço). Corresponde a desvalorativa.
Caluniosa diz respeito a uma inverdade.

376) Letra E
Questão comuníssima nas provas da Esaf. Há uma maneira bem prática de resolvê-la. Procure ver quais as frases que não poderiam ser o início de um texto. Procure as palavras que pedem, necessariamente, algo antes, o que vai levar você a deduzir que essa frase não pode iniciar o texto. Vejamos, pois. Na primeira, o pronome ela me diz que algo apareceu antes; quem é ela, afinal de contas? Na segunda, o emprego de Mas me garante que algo foi escrito antes. Na terceira frase, nada existe que remeta o leitor para alguma coisa citada anteriormente; em outras palavras: essa frase pode ser o início de um texto, ou seja, vai ganhar o número 1 nos parênteses. Na quarta frase, a expressão em decorrência disso me dá a certeza de que algo foi escrito antes. Na última, o
pronome átono a (em ajudá-la) também me dá a certeza de que existem informações anteriores. Percebe-se, então, que só a terceira frase pode ser o início de um texto. Nas opções dadas, apenas a última tem o número 1 em terceiro lugar, exatamente como nas frases do enunciado. Isso garante que a resposta só pode ser a letra e, sem necessidade de se colocar em ordem as frases, o que dá muito trabalho. Geralmente, com esse processo, fica-se entre duas alternativas, o que já facilita bastante, porque você terá que fazer apenas duas tentativas, ganhando muito tempo.

377) Letra D
Questão de vocabulário, indiscutível. A expressão cerca de significa aproximadamente.

378) Letra A
A palavra meios do enunciado quer dizer modos, maneiras. Na opção a, pode-se dizer “Não há modos de educarmos”.

379) Letra D
A expressão de tradição está ligada a um substantivo. É impossível que ela corresponda a um advérbio, pois advérbio não se liga a substantivo. O adjetivo seria tradicional.

380) Letra C
A palavra mesmo tem vários significados. Só se pode falar de sinônimos dentro de frases. Nesta, mesmo inclui a expressão sem palavras de ordem. Assim, corresponde a inclusive.

381) Letra A
A preposição de tem vários valores. Na frase dada, indica a posse da casa.

382) Letra E
Outra questão bastante comum nas provas da Esaf. O texto fala das pessoas que se opõem aos direitos humanos, inclusive defendendo a tortura. Assim, a letra e fica incoerente, no momento em que afirma que eles “sempre lutam contra essa apologia da barbárie”. Não, eles lutam por essa apologia.

383) Letra C
O verbo reivindicar tem vários sentidos. No texto, não há dúvida alguma, ele tem exatamente o sentido da alternativa c.

384) Letra B
Questão confusa. Inépcia é falta de aptidão, de inteligência; pode ser idiotice
idiotismo. Mas, no texto, a inépcia é a falta de aptidão, ou seja, competência para cumprir tarefas simples. A melhor opção fica sendo, mesmo, a b.

385) Letra B
Poder refletor é o que reflete, ou seja, é o agente. Espetáculo refletido é aquele que sofreu a ação de refletir; é, pois, o paciente. Pode-se entender também de outra forma: o sufixo or indica o agente; o particípio, o paciente.

386) Letra B
Questão de vocabulário, indiscutível. Jaez significa tipo.

387) Letra A
Infrene é sem freio, desenfreado, descomedido. Estólida é parva, idiota, estúpida. Fado, no texto, assume o valor de destino.

resolução CONCORDÂNCIA NOMINAL

246) Letra D
A questão, bem simples, trata de concordância gramatical e concordância atrativa. Na primeira, há uma concordância gramatical: velhos concorda com os dois substantivos; também se poderia dizer livro e revista velha. Nas letras b e c, as palavras bonito e antiga estão concordando por atração; também se poderia dizer bonitos e antigos. Na letra d, há um erro, pois, com a palavra homem presente, a concordância gramatical só pode ser distraídos; a atrativa seria distraída.

247) Letra B
Na letra a, a palavra bastantes é pronome adjetivo indefinido e está concordando com verdades. A frase da letra b está errada, uma vez que a palavra quite só se refere a uma pessoa: eu; nesse caso, ela fica no singular. Alerta e menos, que aparecem a seguir, estão bem empregados, pois são invariáveis.

248) Letra D
Na letra a, a palavra nenhum, que é um pronome adjetivo indefinido, concorda com o substantivo a que se refere: motivos. Bastante, que vem após, é advérbio, porquanto está modificando um adjetivo. A palavra obrigada concorda com mulher, a pessoa que agradece. O erro está na letra d, já que o adjetivo leso deve concordar com o substantivo a que aparece ligado no nome composto; corrija-se para leso-cristianismo.

249) Letra C
Na letra a, não se justifica o emprego de velhos, masculino plural, pois os três substantivos são femininos; diga-se velhas (concordância gramatical) ou velha (concordância atrativa). A palavra mesmo deve concordar com o termo a que se refere; assim, o correto na letra b é mesmas. Na letra c, não há erro, pois esperançoso está concordando só com a palavra rapaz; observe que o verbo também está concordando por atração. Na letra d, o adjetivo deve ir ao masculino plural, por causa da presença da palavra filho; aqui, não cabe a atrativa, já que o verbo está no plural.

250) Letra D
Anexo é adjetivo. Na letra a, ele concorda com o substantivo fotocópias. Na letra b, temos a locução em anexo, que é invariável. Na letra c, está concordando com um masculino (requerimento) e um feminino (certidão), por isso o masculino plural; também se poderia fazer a concordância atrativa: Está anexa a certidão e o requerimento.
O erro está na letra d, onde anexo deixou de concordar com foto; o certo é anexa.

251) Letra B
Questão muito difícil. O gabarito é a letra b: a palavra possível concorda com o artigo; o certo é possível, ou possíveis, trocando o o por as. A letra c é perigosa, maldosa mesmo, diria; acontece que a palavra anexo, na frase, não é o adjetivo, que teria de concordar com um substantivo, mas trata-se do verbo anexar: "Eu anexo ao requerimento..."; dessa forma, a frase não contém erro de concordância nominal. Para complicar a questão ainda mais, muita gente acha que a palavra quite é sempre plural; não é verdade, como já vimos. E a palavra bastante, que muitos acham que é invariável, na frase aparece no plural, por se tratar de um pronome.

252) Letra C
As quatro frases apresentam substantivo sem artigo: maçã, atenção, interferência e música. Nesse caso, o adjetivo deve ficar no masculino singular. Na letra c, isso não ocorreu, tendo o adjetivo se flexionado indevidamente; corrija-se para "Não será permitido interferência de ninguém" ou "Não será permitida a interferência de ninguém".

253) Letra C
Na letra a, temos o adjetivo longe, no plural para concordar com terras; geralmente, longe é advérbio, não se flexionando, mas na frase ele acompanha um substantivo, portanto deve concordar com ele. A palavra monstro é um substantivo empregado no lugar de um adjetivo (monstruosa); sempre que isso ocorre, a palavra não varia, qualquer palavra, não apenas monstro. A resposta é a letra c, pois tal qual é variável; o correto é tais qual. E o todo da palavra todo-poderoso é invariável.

254) Letra D
Observe bem o enunciado. Na letra a, a segunda palavra pode ser empregada, mas também a primeira. Quanto leva a palavra possível ao singular. Nem um nem outro exige substantivo no singular. O erro está na letra d, porquanto a palavra meio deve concordar com o substantivo palavras.

255) Letra B
A palavra sós da letra a quer dizer sozinhos, e a da letra c, somente. Na expressão meio-dia e meio, meio é numeral e se refere a hora, oculta; assim, devemos corrigir para meio-dia e meia. Na letra d, o advérbio meio foi usado como invariável, o que é mais aconselhável atualmente. Não se esqueça do que foi dito sobre a possível e polêmica flexão do advérbio meio.

256) Letra A
O erro está na letra a porque a palavra que indica cor, quando representada por substantivo, é invariável; musgo é um substantivo, devendo-se dizer blusas verdemusgo. Creme é substantivo, portanto invariável. Em verde-azuladas, temos um adjetivo composto, flexionando-se a segunda palavra. Azul-celeste é um composto invariável, da mesma forma que azul-marinho.
257) Letra B
O que poderia enganar nesta questão é a palavra pseuda-esfera, isso porque pseudo não é uma palavra, e sim um prefixo, e prefixo é elemento invariável: não existe pseuda; por isso, o gabarito é a letra b.

258) Letra B
A palavra vermelho-sangue é invariável, pois apresenta como um de seus componentes o substantivo sangue. Nenhum é palavra variável, estando errada então a opção b; corrija-se para Assuntos nenhuns. Qualquer é pronome adjetivo indefinido e concorda com o seu substantivo, mas sua flexão se faz no meio. A palavra sós refere-se a elas.

259) Letra C
A palavra anexo, na opção a, está concordando por atração com o substantivo
recibo, que é o mais próximo. O adjetivo bom está no masculino porque a palavra dificuldade foi empregada sem o artigo a. A palavra meias concorda com o substantivo verdades, ao qual se liga na frase. O gabarito é a letra c, porque a palavra qual, na expressão tal qual, deve concordar com o segundo membro da comparação, que é vizinhos. Frase certa: “Aquele menino era tal quais os vizinhos”.

260) Letra A
Bastante e nenhum são pronomes adjetivos e estão concordando com os substantivos a que se ligam: colegas e diretores. Já a expressão um e outro exige substantivo no singular: funcionário.

261) Letra A
A única frase em que bastante não acompanha substantivo é a da letra a. Ali, sua ligação é com o adjetivo admirados, sendo, então, um advérbio de intensidade; invariável, portanto. Corrija-se para “Ficaram bastante admirados”.

262) Letra D
Nas letras a e b, houve concordância atrativa, respectivamente com terra e filho. Na letra c, o adjetivo concorda com os dois substantivos, portanto masculino plural. A opção d é a resposta, pois não se justifica o feminino plural se a palavra filho está presente. Na letra e, o adjetivo está no masculino plural, já que se refere a um masculino e um feminino.

263) Letra E
Questão difícil. Na letra a, clara concorda com posição. Na b, claros concorda com pontos de vista. Na c, clara concorda por atração com posição. Na d, claras concorda com posição e argumentação, duas palavras femininas. O gabarito é a letra e, porque o adjetivo claros está se referindo a toda uma oração: serem estes meus argumentos sobre o assunto; quando isso ocorre, o adjetivo não pode flexionar-se; o certo é "Quero tornar claro para o leitor serem estes meus argumentos sobre o assunto".

264) Letra D
Na letra a, o adjetivo anexo deve concordar com formulários: anexos. Na b, o adjetivo caro deve concordar com camisa: ela está muito cara. Na c, a palavra bastante é um advérbio de intensidade, pois se liga ao adjetivo; não pode ir ao plural. O gabarito é a letra d, porque sós é adjetivo, equivalendo a sozinhas. Na letra e, o adjetivo pronto tem de concordar com o substantivo preparativos. Corrija-se: "Estando prontos os preparativos..."

265) Letra D
Alerta é invariável. A palavra vitamina está sem artigo definido, por isso se diz bom, e não boa. Na expressão meio-dia e meia, meia refere-se a hora, que fica normalmente subentendida. Por isso é errado dizer meio-dia e meio.

266) Letra E
Uma questão que envolve concordância gramatical e concordância atrativa. Na opção e, que é o gabarito, a palavra trancadas está errada pois qualifica um masculino e um feminino; deveria ser trancados, já que existe a predominância do masculino. Ou, então, trancado, concordância atrativa, por causa de peito, substantivo mais próximo, desde que o verbo fique no singular (conserva-se trancado...).

267) Letra A
As questões que envolvem concordância gramatical e concordância atrativa são muito comuns. Nesta, a letra a apresenta erro porque, havendo um masculino, a palavra asseio, não se pode usar o feminino plural, necessárias. A concordância gramatical é asseio e alimentação necessários, e a atrativa, asseio e alimentação necessária.

268) Letra D
A palavra menos, mesmo que seja pronome adjetivo, como neste caso, não admite a forma feminina. Não existe menas.

269) Letra A
A palavra mesmo concorda com o substantivo ou pronome a que se refere, no caso elas: elas mesmas. A palavra anexo é adjetivo, devendo concordar com o substantivo a que se liga, no caso atestados: atestados anexos. Bastante, ligando-se a substantivo, é variável em número: instrumentos bastantes.

270) Letra D
O adjetivo imperioso está qualificando revisão, daí o correto ser imperiosa: revisão imperiosa. Já a palavra vista, da expressão haja vista, é invariável, ou seja, não existe a forma do masculino: visto. É errado dizer ou escrever haja visto.

271) Letra A
Na opção a, o adjetivo reformadas está errado porque se refere a viaduto e passarela, ou seja, um masculino e um feminino. Por causa da prevalência do
substantivo, deveria ser reformados. Na letra e, o problema não é de concordância atrativa. Temos, ali, dois adjetivos, social e econômico, referentes a um único substantivo. Nesse caso, o substantivo tem de ser plural, mantendo-se os adjetivos no singular. Veja outro exemplo: os impostos municipal e estadual.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

162 a 189: Comentários questões

COMENTÁRIOS 162 a 189

162) Letra C
Nas opções a, b e d, o sujeito é simples: a prova, ajuda (ajuda é pedida; se: partícula apassivadora), a cadeira. Na alternativa c, temos um caso de indeterminação do sujeito: verbo transitivo indireto usado com o símbolo de indeterminação se.

163) Letra D
Pela ordem, temos o seguinte: verbo de fenômeno da natureza (ventar), verbo haver significando existir e verbo ser na indicação de tempo. Já na opção d, o sujeito é um elemento (simples), aparecendo depois do verbo.

164) Letra C
O objeto direto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto, que é aquele que não exige preposição, embora ela às vezes possa aparecer (objeto direto preposicionado). Pela ordem temos, na função de objeto direto: o, tudo e uma árvore.
A palavra animado, que é um adjetivo, não poderia ser objeto direto. Trata-se de um predicativo do sujeito, sendo o verbo continuar de ligação.

165) Letra A
O objeto indireto é o complemento de um verbo transitivo indireto, que é aquele que pede complemento introduzido por uma preposição obrigatória, ou seja, que ele exige. Na letra a, o verbo é intransitivo e de dor é um adjunto adverbial de causa: a dor é a causa dos gemidos. Os objetos indiretos são: de afeto, à paz e à diretora.

166) Letra D
O complemento nominal é o complemento de um nome, ou seja, substantivo
(abstrato), adjetivo e advérbio. Os termos de apoio, em vocês e pelas letras completam o sentido, respectivamente, das palavras necessidade, confiança e gosto; são, portanto, complementos nominais. Já de ninguém completa o sentido do verbo, sendo, dessa forma, objeto indireto.

167) Letra B
Na primavera é um termo que transmite ao verbo a noção de tempo. Se perguntarmos: Quando?, responderemos: na primavera. Ou seja, é um adjunto adverbial de tempo.

168) Letra D
Adjunto adnominal é um mero acompanhante do substantivo. São os artigos, os adjetivos, as locuções adjetivas, os numerais e os pronomes adjetivos. Os termos os (artigo), essa (pronome adjetivo demonstrativo) e nossa (pronome adjetivo possessivo) acompanham na frase, respectivamente, os substantivos documentos, estrada e disposição; são os seus adjuntos adnominais. A palavra algo, pronome substantivo indefinido, é o objeto direto do verbo desejar.

169) Letra A
Esta questão está baseada em palavras que provêm de verbos: comentário (de
comentar), realização (de realizar), venda (de vender) e leitura (de ler). Quando isso ocorre, verifique se o termo preposicionado é ativo ou passivo. Sendo passivo, tem-se um complemento nominal; ativo, um adjunto adnominal. O único termo ativo é jornalista, pois é ele quem pratica a ação de comentar. Por isso, é um adjunto adnominal.

170) Letra D
Não é porque um termo aparece entre vírgulas que se classifica como aposto. Este é um termo de caráter explicativo e se refere a um substantivo ou pronome substantivo. Na letra a, temos um adjunto adverbial de concessão; na b, um vocativo; na c, uma oração com valor de condição. O aposto está na alternativa d, pois a enfermeira é uma explicação do substantivo Lúcia.

171) Letra B
Para achar a função sintática de um pronome relativo, coloca-se o antecedente em seu lugar. A função sintática que couber ao antecedente é a mesma do pronome relativo, que é o seu substituto. Na letra a, se dissermos “o gato correu”, o gato aparecerá como sujeito. Dessa forma, a palavra que é o sujeito da oração. Na opção c, o a que é objeto indireto; na d, o que é sujeito.

172) Letra A
Na opção a, o termo destacado é sujeito, pois o verbo transitivo direto arrastar está empregado com a partícula apassivadora se. Pode-se dizer “a mesa foi arrastada”.

173) Letra B
Aborrecido é um adjetivo. Observe que ele pode flexionar-se: “Marcos deixou a namorada aborrecida”. Ele está qualificando o substantivo namorado, que é objeto direto de deixou. Assim, aborrecido é um predicativo do objeto direto.

174) Letra C
A frase da alternativa c está na voz passiva analítica ou verbal: verbo ser mais o particípio. Quem pratica a ação na voz passiva é o agente da passiva. Por ele, que é o agente da passiva, passa a sujeito, quando se muda a voz verbal: Ele analisou o trabalho.

175) Letra B
Na opção a, de que é objeto indireto; na c, que é sujeito; na d, a que é complemento nominal (não é objeto indireto, porque completa o sentido do substantivo alusão). Em que, que equivale a na casa, é adjunto adverbial de
lugar.

176) Letra C
Da ponte é o único termo passivo, portanto complemento nominal. Os outros são ativos, classificando-se como adjuntos adnominais.

177) Letra D
Questão bem difícil. Muito é um pronome adjetivo indefinido, e não advérbio de intensidade; logo, trata-se de um adjunto adnominal do substantivo esforço. Amazonas é o nome do rio; é, dessa forma, um aposto (especificativo). O trabalho é uma condição para que se vença; assim, sem trabalho é adjunto adverbial de condição. Na opção d, de Porto Alegre está ligado a um substantivo, volta, e não a um verbo. O complemento de um substantivo é o complemento nominal. Veja, abaixo, a diferença.
Voltei de Porto Alegre.
de Porto Alegre: adjunto adverbial de lugar
Minha volta de Porto Alegre foi excelente.
de Porto Alegre: complemento nominal do substantivo volta.

178) Letra C
O sujeito é simples: um bom resultado. Não se esqueça: um bom resultado é
esperado.

179) Letra B
De todos é agente da passiva. O verbo está na voz passiva analítica. É mais comum o emprego da preposição por (Era amado por todos), mas é correto o de. Veja na voz ativa: Todos o amavam.

180) Letra B
Fazendo a substituição pelo antecedente, temos: “as pessoas não se entendem”, onde as pessoas é o sujeito. Como o que está em seu lugar, é ele o sujeito da oração.

181) Letra A
O objeto direto do verbo amar é essa jovem. O pronome oblíquo a repete o objeto direto. É o que se conhece por objeto direto pleonástico.

182) Letra D
Pela ordem, temos: adjunto adverbial de intensidade, predicativo do sujeito e sujeito. O pronome vários, como todos os pronomes adjetivos da língua, é adjunto adnominal do substantivo que acompanha na frase.

183) Letra D
A palavra confuso, sendo adjetivo, só pode funcionar como predicativo, que é o caso, ou adjunto adnominal. O adjuntos adverbiais da questão são, respectivamente: de afirmação, de tempo e de intensidade.

184) Letra B
Pode-se dizer “palavras são desprezadas”, portanto palavras é o sujeito da primeira oração. Na segunda oração, o que substitui palavras. Veja: “palavras dão o seu recado”, onde palavras aparece como sujeito. Então, o sujeito da segunda oração é que.

185) Letra D
A frase está invertida. Na ordem direta, temos “Esta casa já conheceu muitas alegrias e saudades”. Facilita, não é mesmo? O sujeito é esta casa, que leva o verbo ao singular.

186) Letra D
Na opção d, o termo a um único país é o complemento do verbo pronominal
referir-se, transitivo indireto. Assim,o termo destacado é objeto indireto.

187) Letra D
A palavra convivência é um substantivo abstrato que vem do verbo conviver. O termo em estaque é o seu complemento nominal.

188) Letra D
A palavra certo é um adjetivo. O termo preposicionado que se liga a ele, completando-lhe o sentido, é o seu complemento nominal.

189) Letra E
Mais um caso de complemento nominal. Este é um pouco diferente, pois a palavra que é um pronome interrogativo. Vamos colocar a frase em outra ordem: a mulher será capaz de quê? Ou seja, quem é capaz é capaz de alguma coisa. O adjetivo capaz pede complemento nominal, que é o próprio pronome interrogativo, devidamente precedido da preposição de.

120 a 161: comentários questões

COMENTÁRIOS questões de 120 a 161.

120) Letra B
Questão difícil de flexão nominal. O gabarito é a letra b porque a palavra projetil (sem acento) só pode ter como plural projetis. O candidato costuma ler projétil, associando então com projéteis.

121) Letra D
A palavra paul é oxítona terminada em u. Seu plural se faz trocando o l por is: pauis (leia: pa-úis). Caráter é uma das palavras cuja sílaba tônica avança no plural: caracteres.

122) Letra C
Não há o que comentar. É necessário conhecer o gênero das palavras. Decore.

123) Letra A
Idem ao anterior.

124) Letra D
Questão de pronúncia. Algumas soam de maneira diferente. É necessário decorá-las.

125) Letra A
Maria, na opção a, não está sendo comparada com ninguém. Ela está colocada em destaque em relação ao grupo. Observe que é a mais bonita, e não mais bonita que, quando então teríamos o grau comparativo.

126) Letra D
A palavra magérrimo não existe na língua culta. O correto é macérrimo.

127) Letra A
O plural de cidadão é apenas cidadãos. Luso-brasileiro é palavra formada por dois adjetivos, devendo o segundo ser flexionado: luso-brasileiros. Capelão tem apenas um plural: capelães. Surdo-mudo é a exceção da regra comentada para luso-brasileiro. O correto é surdos-mudos. Cirurgião admite dois plurais: cirurgiões e cirurgiães. Semvergonha é invariável.

128) Letra C
A palavra quinta-feira é formada de um numeral e um substantivo. Nesse caso, os dois elementos variam: quintas-feiras.

129) Letra D
Quando a palavra guarda é seguida de adjetivo, é substantivo, e os dois elementos vão ao plural: guardas-florestais. A palavra meio-fio é constituída de um numeral e um substantivo. Nesse caso, os dois elementos vão ao plural: meios-fios.

130) Letra B
O feminino de bispo é episcopisa. Cuidado com o feminino de elefante. Elefoa é errado. Diga sempre elefanta.

131) Letra D
Freira é feminino de frade. Sóror é que é o feminino de frei. Temos ainda como formas correras: judia e sultana.

132) Letra B
São comuns de dois gêneros (aceitam os dois artigos): colega, gerente, artista,
selvagem, mártir e patriota. São sobrecomuns (só aceitam um artigo): criança,
testemunha e cônjuge. São epicenos (um só artigo, para animais): onça, jacaré e polvo.

133) Letra A
Ilusão faz ilusões. Cirurgião também, embora admita, como já vimos na questão 127, dois plurais.

134) Letra B
As palavras terminadas em x são invariáveis em número: o tórax → os tórax.

135) Letra A
Diz-se o intérprete, a intérprete. As outras palavras são biformes, ou seja, têm uma forma para o masculino e outra para o feminino.

136) Letra A
A palavra ancião admite as três formas de plural. Corrigindo as outras, temos:
pagãos, cidadãos, capitães e alemães.

137) Letra C
A palavra grama é feminina quando designa o vegetal; é masculina com o sentido de peso, massa. Diga, pois, duzentos gramas, e não duzentas gramas.

138) Letra D
A palavra cônjuge é sobrecomum: só aceita um artigo. O cônjuge é tanto o marido quanto a mulher.

139) Letra D
A palavra viemos é forma do passado. Já que foi usada a palavra agora, o lógico seria dizer vimos, presente do indicativo. Na realidade, o erro é a presença das duas palavras conflitantes. Como as outras estão perfeitas, só podemos assinalar a letra d.

140) Letra D
Corrigindo as outras, temos: contradisser, retivesse e previu. Note que são verbos derivados, que devem seguir os verbos primitivos.

141) Letra D
Corrigindo as outras, temos: repuseram, mantiver, revisse. Intervindo, nessa frase, é o particípio de intervir, derivado de vir. O verbo vir tem uma forma única para gerúndio e particípio: vindo. Da mesma forma, os seus derivados.

142) Letra B
O futuro do pretérito de dizer é diria, dirias, diria etc. Condizer tem de acompanhar: condiria, condirias, condiria etc. Cuidado! Diga: eu já reouve, e não eu já reavi, porque reaver se conjuga pelo verbo haver.

143) Letra A
Polir tem conjugação completa: pulo, pules, pule; pula, pulas, pula etc.

144) Letra B
O certo é intervier (vier → intervier). Na letra c, os verbos estão na 2ª pessoa do singular: apresenta (tu), não te preocupes (tu) e fizeste; da mesma forma, os pronomes: te e tua.

145) Letra C
Futuro do subjuntivo de ver: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.

146) Letra B
Corrigindo as outras, temos: repuser, proveu (é o verbo prover, e não provir) e advier. Quereriam é futuro do pretérito de querer.

147) Letra C
Corrigindo as outras, temos: freado, semeamos, remedeia.

148) Letra B
As formas abulo e adequa não existem na modalidade culta da língua. Se necessário, usa-se um sinônimo. Aleja está errado porque o ditongo do infinitivo (aleijar) não pode ser eliminado; o certo é aleija.

149) Letra D
Corrigindo: caibo, mobília e pules. Pretérito perfeito de requerer: requeri,
requereste, requereu, requeremos, requerestes, requereram.

150) Letra C
O tratamento dispensado é o de terceira pessoa, pois a palavra você está presente.
Assim: aguarde-me (você) e não chore mais (você).

151) Letra A
Questão semelhante à anterior. O tratamento dispensado é o de segunda pessoa, porque está presente o pronome te. Assim, não podendo haver mudança de tratamento, todos os verbos deverão estar nessa pessoa: espera (tu), não fiques (tu) e não converses (tu).

152) Letra C
A frase da alternativa c está correta, mas não corresponde à da voz ativa. Rasgaram, na terceira pessoa do plural, sem o sujeito escrito no texto, é um caso de sujeito indeterminado: alguém rasgou, e não se sabe quem é. Então, não é possível usar o agente da passiva (por eles), pois isso equivale a um acréscimo de informação. Diga-se, para manter o sentido: a revista foi rasgada.

153) Letra C
Na letra c, houve uma inversão de sentido. Tenha atenção com o significado das frases, nas questões de voz verbal. O correto é tal coisa não foi pedida a ti por mim, pois quem pediu fui eu.

154) Letra C
Contrapor é derivado de pôr: tem de seguir a conjugação deste.. Corrija-se para contrapuser.

155) Letra B
A palavra se me diz que o tratamento é de terceira pessoa (você). Portanto, temos: não se precipite (você), pese (você) e pronunciar (você pronunciar).

156) Letra B
O verbo pôr é irregular. Seu futuro do subjuntivo é: puser, puseres, puser, pusermos, puserdes, puserem.

157) Letra C
O verbo advir é derivado de vir, devendo seguir a conjugação deste. Na opção c, o verbo vir daria viesse. Dessa forma, seus derivados o acompanham: adviesse, conviesse proviesse, interviesse etc.

158) Letra E
Os verbos terminados em ear apresentam o ditongo ei nas formas risotônicas.
Corrigindo, temos, na opção e, refreia.

159) Letra B
A primeira pessoa do plural é nós; a terceira, eles. Assim, inicialmente, a questão pede o verbo vir nessas pessoas do presente do indicativo. Vamos conjugá-lo: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm. Já temos, então, as palavras vimos e vêm. A seguir, pede-se a primeira pessoa do singular (eu) do futuro do subjuntivo do mesmo verbo.
Vamos conjugá-lo: vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem. Já temos a última palavra solicitada: vier. Pela ordem: vimos, vêm e vier.

160) Letra C
Estavam encaminhando tem dois verbos: estavam e caminhando. Ao passar para a passiva, aparece o verbo ser, criando-se a voz passiva composta: estavam sendo encaminhados.

161) Letra B
O verbo intervir é excessivamente cobrado em provas. Conjuga-se como vir. Por isso, na opção b, deve-se dizer intervieram (vieram → intervieram).

95 a 119: Comentário das questões

95 a 119: comentário questões apostila

95) Letra D
Os substantivos são homens, noite e fazenda. Qualificando-os, aparecem os
adjetivos assustados, trêmulos, fria e abandonada. O que leva a resposta para a letra d é a presença de dois pronomes: vários e aquela (na contração naquela)

96) Letra C
A palavra isso não acompanha substantivo na frase. Portanto, é um pronome substantivo demonstrativo.

97) Letra C
O artigo é uma classe que sempre acompanha substantivo. Na opção c, a palavra a está diante do pronome relativo que. Significa aquela, classificando-se, então, como pronome demonstrativo. Note que o substantivo está oculto: a redação que eu fiz, a comida que eu fiz. O mesmo ocorre na opção d, que também apresenta um pronome demonstrativo.

98) Letra A
A frase que poderia dar algum problema é a de número 4. Temos aí uma interrogação indireta. Retirando o “não sei”, encontramos uma pergunta: “quem gritou?” Sempre que isso ocorre, o quem é pronome interrogativo.

99) Letra C
Nunca e jamais são advérbios de tempo, e não de negação. Têm valor negativo, o que não nos autoriza a considerá-los de negação. Ninguém também é negativo e nem sequer é advérbio. Bem equivale a muito e modifica um adjetivo.

100) Letra B
A palavra mesmo confirma a ação verbal e equivale a realmente. Sempre que isso ocorre, classifica-se como advérbio de afirmação. Na letra c, a palavra mais pode enganar. Ela não indica intensidade, como às vezes acontece. Ela equivale a já ou jamais: já não pedirei, não pedirei jamais.

101) Letra A
Um equivale a algum: não pode ser numeral. O está diante de que e significa
aquilo, portanto é demonstrativo. Nunca é sempre advérbio de tempo. Ele é pronome oblíquo porque funciona como complemento, não como sujeito, situação em que seria pronome reto.

102) Letra C
Cansado é um adjetivo porque é palavra variável. Veja: Maria chegou cansada. Sempre que houver dúvida entre advérbio e adjetivo, flexione a frase. Se a palavra for ao feminino ou ao plural, será adjetivo, e não advérbio.
Ex.: Ele é alto. (ela é alta, eles são altos)
Ele fala alto. (ela fala alto, eles falam alto)
Na primeira frase, alto é adjetivo; na segunda, advérbio de modo.

103) Letra D
Advérbio modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio. Se acompanhar substantivo, será pronome adjetivo indefinido. É o que ocorre na opção d, em que mais acompanha o substantivo livros.

104) Letra D
Muito acompanha um substantivo; portanto, trata-se de pronome adjetivo indefinido, e não de advérbio de intensidade. O equivale a isso, e não a ele; dessa forma, é pronome demonstrativo. Mim é sempre pronome oblíquo tônico. Logo indica o momento em que tudo se ajeitará, sendo advérbio de tempo.

105) D
As opções a e b não oferecem problemas. A palavra tanto acompanha o substantivo barulho; não poderia ser advérbio de intensidade, como parece. Quem é pessoa, portanto pronome interrogativo. O advérbio interrogativo indica lugar (onde?), tempo (quando?) etc.

106) Letra B
A palavra onde, na frase, não é advérbio. Ela tem um antecedente (rio) e equivale a no qual. É, pois, um pronome relativo.

107) Letra D
Os substantivos são trabalho, escritório e funcionários. Os adjetivos: interessante, inteligentes e esforçados. O que decide a questão é o fato de muito, acompanhante de um substantivo, ser pronome, e não advérbio. Estude bem isso, que é importante.

108) Letra A
Questão simples, de reconhecimento de advérbios. Bem é advérbio de intensidade porque modifica o adjetivo esforçado, aumentando-lhe o valor. Bem também pode ser advérbio de modo.

109) Letra D
O único pronome que acompanha substantivo é poucas. Os outro são pronomes substantivos.

110) Letra B
As palavras seu, nossa e cada acompanham, respectivamente, os substantivos
amigo, contribuição e pessoa. São, portanto, pronomes adjetivos. Ele substitui um substantivo: é pronome substantivo. Aliás, como vimos, os pessoais nunca são pronomes adjetivos.
111) Letra D
A palavra isso é sempre pronome substantivo demonstrativo. Nunca aparece ligada a substantivo, que é a característica do pronome adjetivo.

112) Letra C
O único pronome pessoal que funciona como sujeito da oração está na opção c. Portanto, ele, nessa frase, é um pronome pessoal reto. Os demais são pronomes pessoais oblíquos.

113) Letra D
Os pronome tu, ela e nós atuam como sujeito de suas orações; são pronomes retos. Vós, precedido de preposição, é complemento do verbo será levado; é um pronome pessoal oblíquo. Não se esqueça de que apenas eu e tu são sempre retos.

114) Letra D
Na alternativa a, que é o problema maior, temos a palavra durante, preposição acidental. Nas alternativas b e c, as preposições são perante e a. Na opção d, não há preposição.

115) Letra B
Questão difícil. A palavra a da primeira opção é artigo definido, pois se liga ao substantivo resposta. Conforme é uma preposição acidental, e não uma conjunção, pois não inicia oração. Ela introduz a locução adverbial de conformidade conforme o pedido, função típica de uma preposição. Entre, na opção c, evidentemente, é verbo. A palavra a, na alternativa d, é pronome demonstrativo, equivalendo a aquela.

116) Letra D
Para ter função adjetiva, a palavra ou expressão tem de acompanhar substantivo. Isso só não ocorre na opção d, pois das mesas se liga a um verbo, afastem.

117) Letra E
Adjetivo é palavra que qualifica substantivo. Isso só ocorre na opção e, em que os adjetivos rápidas e asfixiantes, qualificam o substantivo transformações.

118) Letra C
A palavra o não é artigo, pois não está ligada a um substantivo na frase. É pronome demonstrativo porque equivale a aquele.

119) Letra C
Tanto não pode ser advérbio uma vez que está acompanhando o substantivo tempo; trata-se de um pronome adjetivo indefinido. Azedume, que poderia confundir, é substantivo, podendo ser usado normalmente com artigo: o azedume. A expressão de azedume é locução adjetiva, formada da preposição de e do substantivo azedume. O adjetivo seria azedo.

sábado, 23 de janeiro de 2010

48 a 94

COMENTÁRIOS questões 48 a 94

48) Letra C
A palavra abrupto (e derivadas) engana muita gente. Ab é um prefixo seguido de r. Em tal situação, o comum em português é que haja um hífen (ab-rogar). Sem o hífen, as pessoas passaram a pronunciar a-brup-to, o que leva a erro na divisão silábica. Assim, para ficar com a língua culta, pronuncie e separe ab-rup-to.
49) Letra d
A palavra carnaúba apresenta o hiato a-u. Hiato é a união de duas vogais em sílabas separadas. É só pronunciar calmamente a palavra, que se percebe. Lembra-se da regra de acentuação das letras i e u formando hiatos? É o caso de carnaúba, baú, caímos, Luís etc.
50) Letra B
Em português, não existe vogal seguida de ditongo crescente (ia, ua, io, uo). É o caso de raio, que, na realidade, é vocábulo formado por um ditongo (ai) e uma vogal (o). Sua separação só pode ser rai-o. Da mesma forma, palavras como meio, idéia, vaia, ceia, jóia etc. A palavra piauiense é interessante: é constituída de, respectivamente, vogal, ditongo, vogal, vogal; obviamente, as duas últimas formando um hiato. Ainda aqui cabe dizer que a pronúncia adequada da palavra resolve o problema da divisão de sílabas.
51) Letra A
A palavra coadjuvante é formada pelo hiato o-a e o grupo consonantal impróprio dj, devendo ambos ser separados. Por isso está errada a divisão das palavras amnésia e apto. Separação correta: am-né-sia e ap-to. O problema de superalimentado é que o r do prefixo deve passar para o lado da vogal: su-pe-ra-li-men-ta-do.
52) Letra D
Trata-se de palavras com o prefixo sub. Ele se mantém inteiro, quando seguido de consoante; divide-se, se seguido de vogal. A divisão correta na letra d é su-bi-tem.
53) Letra C
Na letra a, a segunda palavra está mal dividida, pois apresenta um tritongo; divisão correta: i-guais. Na b, também a segunda está errada, pois não há sílaba sem vogal; divisão correta: felds-pa-to. Na d, a terceira palavra está errada, pois seu ditongo foi dividido; divisão correta: a-má-veis.
54) Letra B
As palavras não têm vogal mais ditongo crescente. A divisão correta é pla-téi-a, ou seja, ditongo mais vogal.
55) Letra D
A palavra paisagem tem ditongo, e não hiato. Separação correta: pai-sa-gem.
56) Letra B
As palavras não se separam em função dos elementos mórficos: prefixos sufixos etc. A separação se baseia, antes de tudo, na pronúncia. Assim, o s do prefixo des vai formar sílaba com a vogal seguinte. Separação correta: de-sen-la-ce.
57) Letra C
Corrigindo a separação silábica, temos, pela ordem: a-le-gri-a, sé-rio, bdé-lio.
58) Letra C
Corrigindo, pela ordem: ca-a-tin-ga, re-ló-gio, fac-ção.
59) Letra C
Cuidado especial com palavras que tenham grupos vocálicos no meio. Icosaedro apresenta um hiato (a-e). Nesse tipo de palavra, é possível, embora não adequada, a pronúncia como ditongo. Sempre que a palavra tiver essa oscilação de pronúncia, classifique o grupo como hiato. Por exemplo: cri-an-ça, pi-a-da, ma-go-a-do etc.
60) Letra D
Os prefixos terminados em s ou r têm um tratamento à parte. Essas letras passam para o lado da vogal seguinte; vindo consoante, elas não se separam do grupo. Separação correta: ci-san-di-no.
61) Letra A
Em diâmetro, temos o hiato i-a. Separação correta: di-â-me-tro. O mesmo ocorre em mi-al-gi-a e tri-fo-li-o-se. Veja os comentários da questão 59.
62) Letra A
Corrigindo-se, pela ordem, temos: su-bli-ma-ção (o sub, aqui, não é prefixo), co-elho e ab-ne-ga-do.
63) Letra B
Fazendo a correção, temos, pela ordem: de-sa-pa-re-cer, pa-pa-gai-os e a-mêndoa.

64) Letra D
Corrigindo: disp-néi-a, fór-ceps e pa-péis.
65) Letra B
O s do prefixo trans vai formar sílaba com a vogal seguinte. Correção: tran-ses-paci-al.
66) Letra E
Questão muito fácil. A palavra lei é um monossílabo, possui ditongo, e não hiato. Portanto, não se separa.
67) Letra E
O n do prefixo vai formar sílaba com a vogal seguinte. Correção: i-nes-pe-ra-damen-te.
68) Letra E
Cerebrais tem ditongo no final, e não hiato. Correção: ce-re-brais.
69) Letra B
A letra l é consoante, portanto o sub não se divide. Corrigindo, temos: tran-sa-tlânti-co, prai-a, as-sem-bléi-a e psi-co-lo-gi-a.
70) Letra B
O prefixo pseudo pede hífen antes de h, r, s, vogal. O certo é pseudocientista.
71) Letra D
O prefixo contra pede hífen antes de h, r, s, vogal. O certo é contradança.
72) Letra B
O prefixo extra pede hífen antes de h, r, s, vogal. Por isso a palavra está correta. Corrigindo as demais, temos: semicírculo, ultrademocrático e protoplasma. Obs.: Nas questões 70, 71 e 72, você encontra os onze prefixos que pedem hífen nas mesmas circunstâncias. São do grupo do psicanépius, lembra?
73) Letra D
Os prefixos dessa questão pedem hífen antes de r, s, h. Por isso está errada a letra d. O correto é arquiinimigo.
74) Letra C
Os prefixos terminados em r (super, inter e hiper) pedem hífen antes de h e r. Assim, fica errada a letra c. O certo é supermercado.
75) Letra B
Os prefixos pan, mal e circun pedem hífen antes de vogal e h. Por isso está errada a letra b. Correção: pangermanismo.
76) Letra D
O prefixo inter não pede hífen antes de vogal, mas antes de h e r. Corrigindo as demais, temos: semivogal, antiofídico, ultra-som.
77) Letra A
Os prefixos acentuados pré, pró, pós, além, recém, aquém exigem hífen (veja as poucas exceções, na regra dada); por isso, está correta a letra a. Na letra b, o erro está em bi-secular, pois o prefixo bi não admite o hífen; correção: bissecular. O prefixo ex exige hífen, estando correto ex-diretor; mas sub-solo está errado, porque sub pede hífen apenas antes de r e b; correção: subsolo. Na letra d, o erro está em sob-estar, porque o prefixo sob pede hífen apenas antes de r; correção: sobestar.
78) Letra D
As duas palavras da alternativa a estão corretas. Na b, está errada a primeira, pois micro nunca pede hífen; correção: microcomputador. Na alternativa c, as duas palavras estão corretas. Corrigindo as palavras da opção d, temos pan-americano e infravermelho.
79) Letra B
Infra pede hífen antes de h, r, s, vogal. Corrigindo, temos: infratemporal. Com exceção de algumas poucas palavras, o prefixo bem exige hífen. Veja só: bem-mequer, malmequer.
80) Letra B
Os prefixos soto e sota pedem hífen em qualquer situação. Verifique, na regra, as poucas exceções.
81) Letra C
O correto é meio ambiente. Cuidado, porque muita gente anda por aí escrevendo com hífen.
82) Letra A
Mala-direta tem hífen. Um bom dicionário comprova isso.
83) Letra B
Corrigindo as demais, temos: bom senso, cartão de crédito (cuidado, pois cartãopostal tem hífen) e livre arbítrio.
84) Letra C
O prefixo anti pede hífen antes de h, r, s. Anti-magnético está errado, porque ao prefixo segue um m. Corrija-se para antimagnético.
85) Letra C
Na letra a, outono, a palavra que poderia suscitar dúvida, é nome de uma estação do ano e, por isso mesmo, deve ser grafada com inicial minúscula. Jornal do Brasil é nome de uma empresa, portanto próprio, com iniciais maiúsculas. A palavra rua, na letra c, que é o gabarito, deve ser com maiúscula, porque acompanha o nome do logradouro; o certo é Rua Camerino. Nordeste é com maiúscula, uma vez que se trata de uma região específica.
86) Letra C
Nossa Lisboa é nome de empresa. Páscoa é festa religiosa. Lingüística é nome de uma disciplina. O erro está na opção c, porque dia deve ser grafada com maiúscula. Escreva-se Dia das mães, nome de uma festa, uma comemoração, funcionando como nome próprio.
87) Letra B
Queda da Bastilha é um acontecimento histórico, ligado à Revolução Francesa. O erro está na opção b, pois os nomes dos planetas, das constelações, dos cometas, das galáxias devem ser escritos com maiúscula; são nomes próprios. A festa junina é um tipo de festa, de características próprias, que ocorre em vários dias de junho; não há motivo para usar iniciais maiúsculas. O Guarani é nome de uma obra literária.
88) Letra A
Uma questão diferente. A palavra itu existe como nome comum, da mesma forma que pitu, sagu e anu. O enunciado fala em “poderia ser grafada com inicial maiúscula”. Isso só se enquadra ao vocábulo itu, que pode ser Itu, nome de uma cidade paulista. As outras três são sempre nome comuns.
89) Letra C
As Primaveras é nome de um livro do poeta brasileiro Casimiro de Abreu. Então, o artigo que acompanha o substantivo também deve ser com letra maiúscula.
90) Letra C
Na opção c, a palavra Terra é o nome do planeta, portanto deve ser escrita com inicial maiúscula. Igualmente: Vênus, Mercúrio, Urano, Plutão etc.

91) Letra B
Santa Ceia é nome de uma obra artística. Comissão Parlamentar de Inquérito é nome de um órgão, com funções definidas, que funciona no Congresso Nacional. O vocábulo carnaval é nome de uma festa pagã. O erro está na opção b, porque as palavras que designam os acidentes geográficos, como baía, rio, lagoa etc., são grafadas com inicial minúscula. Corrija-se para rio Amazonas.
92) Letra D
Na alternativa a, o correto é Câmara dos Deputados. Na b, de sul a norte; na c, constelação de Órion. A Academia Brasileira de Letras é uma instituição literária, por isso grafada com as iniciais maiúsculas.
93) Letra A
As fórmulas de tratamento devem ser escritas com iniciais maiúsculas; o correto, na opção a, é Meritíssimo.
94) Letra B
Idade Média é nome de uma era histórica. Mona Lisa é nome de uma obra artística, famoso quadro de Leonardo Da Vinci; é o mesmo que Gioconda. O vocábulo português, na frase, designa o idioma em si, e não a disciplina, que teria letra maiúscula. A palavra Lei não está acompanhada do número, por isso deve ser escrita com inicial minúscula.


COMENTÁRIOS
1) Letra D
As palavras vatapá, jiló e ipê são acentuadas pela regra das oxítonas: a, e, o, em, ens. Gari, sendo oxítona terminada em i, não pode ter acento.

2) Letra D
As palavras neném, através e pajé acentuam-se pela regra das oxítonas. No caso de através, convém lembrar que a letra s não influi na acentuação, quando está unida a uma vogal. Por isso mesmo, após deve ser acentuada: oxítona terminada em o, seguida de s.
3) Letra B
Aqui temos uma questão com verbos que apresentam pronomes átonos enclíticos ou mesoclíticos. Em vencê-la, tira-se o pronome la e aplica-se a regra para a forma verbal, vencê, que é oxítona terminada em e. Em se tratando de mesóclise, consideram-se isoladamente as duas partes do verbo, aplicando-se as regras de acentuação. Dessa forma, a letra b contém erro, pois pedi é oxítona terminada em i, não devendo, pois, ser acentuada. A terminação íamos, proparoxítona, está correta.
4) Letra D
São quatro palavras paroxítonas. Fértil e júri, terminando em l e i, estão de acordo com a regra. Rede tem uma terminação da regra das oxítonas, não devendo ser acentuada. O erro está na palavra ítem, que não pode levar acento gráfico, por ser paroxítona com a terminação em, das oxítonas.
5) Letra C
Na letra c, a palavra látex termina em x, sendo, por isso, acentuada. Cuidado com a pronúncia das palavras! Ela é paroxítona, não a pronuncie “latéx”. As outra palavras, igualmente, pertencem à regra das paroxítonas.
6) Letra B
Pêssego é proparoxítono, não poderia ficar sem acento. Convém lembrar que nome próprio segue rega ortográfica, podendo cair em concursos, como já ocorreu inúmeras vezes; Patrícia é paroxítona terminada em ditongo, daí o acento.
7) Letra C
A palavra mês é um monossílabo tônico terminado em e, seguido de s. As outras palavras são paroxítonas e não estão seguindo a regra.
8) Letra D
Questão muito difícil. Os candidatos costumam achar que o grau de dificuldade está relacionado diretamente com o tamanho da questão, mas isso não é correto. A questão pode ser pequena e difícil. Os erros das questões a, b e c são, respectivamente, patio, virus e benígno. Na letra d, vê é monossílabo tônico terminado em e. Já historia engana o candidato, que tende a ler a palavra como o substantivo história, que teria acento. Porém, trata-se aqui da forma verbal historia, sem acento, do verbo historiar: eu historio, tu historias, ele historia etc.
9) Letra C
As alternativas a e b apresentam ditongos abertos e ditongos fechados. Os ditongos éi, éu e ói devem ser acentuados, sempre que estiverem na sílaba tônica. Por isso, dispnéia e fogaréu estão acentuadas. Ns opções c e d, temos palavras com hiatos. Construírmos está errada pois a letra i só pode ser acentuada se estiver sozinha na sílaba ou formando sílaba com s.
10) Letra B
Os hiatos ôo e êe têm a primeira vogal acentuada, desde que seja tônica. A palavra Lisboa, no entanto, termina em oa. Só há uma palavra em português com oa acentuado: côa, que tem acento diferencial de intensidade. Nas opções c e d, temos a regras dos verbos ter e vir (e derivados); a terceira pessoa do plural do presente do indicativo leva acento agudo: eles obtêm, eles convêm; a terceira pessoa do singular segue a regra geral.
11) Letra B
Regra dos ditongos abertos: geléia e bóia.
12) Letra A
Éter é paroxítona terminada em r. Seu plural, éteres, pertence à regra das proparoxítonas.
13) Letra c
O trema depende da pronúncia. O u tem de ser pronunciado e átono. A questão apresenta palavras de pronúncia duvidosa, que as pessoas costumam errar. Estão incorretas, respectivamente: distingüir, adqüirir, por consegüinte. Corrigindo, teríamos: distinguir, adquirir, por conseguinte. Líqüido pode ou não ter trema.
14) Letra C
A palavra correta é gratuito, sem acento, pois se trata do ditongo ui. Há outras assim na língua. Tome cuidado.
15) Letra D
Questão difícil, porque envolve pronúncia. As palavras cuja sílaba tônica não foi devidamente sublinhada são, pela ordem: zenite (a palavra é zênite), quadrumano (quadrúmano), necropsia (necropsia, si é que é tônico), alcione (alcíone, uma ave).
16) Letra C
Há palavras que podem ter o acento tônico em sílabas diferentes, sem mudança de sentido. Sempre uma fica com acento gráfico, outra não. As que não admitem tal variação prosódica são, pela ordem: álibi, ínterim, sutil (existe sútil, com outro sentido), ruim, índex.
17) Letra C
palavra item não pode ser acentuada porque é uma paroxítona terminada em em, que pertence à regra das oxítonas. Igualmente sem acento o seu plural: itens.
18) Letra C
Está é oxítona terminada em a; já é monossílabo tônico terminado em a.
19) Letra E
Os verbos ter e vir e seus derivados, na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, levam cento circunflexo: eles têm, eles detêm, eles vêm, eles advêm.
20) Letra D
As palavras aliás, vocês e propôs são oxítonas terminadas em a, e e o, seguidas de s, que não influi.
21) Letra E
Questão característica da banca da Esaf. Cinco palavras são sublinhadas no texto, para que se aponte a que apresenta erro, neste caso, de acentuação. A palavra provinciana é paroxítona terminada em a. Deriva-se de província, em que vin é sílaba tônica, por isso mesmo acentuada. Mas o vin é átono em provinciana, cuja sílaba tônica é o primeiro a.
22) Letra B
Em cristalizar, utilizar e concretizar temos o sufixo izar, que se escreve com z. Na palavra pesquisar, o s pertence à palavra primitiva, pesquisa. Assim, não se pode escrever pesquizar, pois o izar não poderia ser retirado da palavra.
23) Letra C
O sufixo eza forma substantivos abstratos derivados de adjetivos. Não é o caso de princesa, grafada com s, porque se trata do feminino de príncipe. Da mesma forma, escreve-se duquesa, baronesa etc.
24) Letra D
A palavra exceção deve ser escrita com ç pois se deriva de exceto, que apresenta t no radical. Da mesma forma: opção (de optar), projeção (de projetar) etc.
25) Letra C
Suspensão, escansão e pretensão têm origem em verbos com nd no radical: suspender, escandir e pretender. Já detenção deve ser grafada com ç porque vem do verbo deter, derivado de ter, que exige ç nas derivadas.
26) Letra A
Em português, existem as sílabas iniciais ex e es. A palavra certa é espontâneo.
27) Letra A
A palavra errada é ojerisa, que se grafa com z: ojeriza. Na letra b, temos a regra do sufixo izar, que aparece em todas. Na opção c, a regra do ditongo: depois de ditongo usa-se x, ç e s. Na alternativa d, encontramos palavras derivadas, que mantêm as letras s, j e s de suas primitivas: camisa, loja e lápis.
28) Letra C
Cuidado com a palavra hesitar, que não tem nenhuma relação com êxito. Misto vem de misturar, portanto não pode ser com x, como se vê por aí. A palavra paçoca é com ç.
29) Letra B
Tigela escreve-se com g. Berinjela é nome de alimento, que geralmente se escreve com j; não é uma regra, mas pode ajudar em certas circunstâncias. Atrasado vem de atrás, que é com s. Enxugar tem a sílaba inicial en, que pede x.
30) Letra B
Soçobrar se escreve com ç, e não com ss.
31) Letra B
O verbo paralisar escreve-se com s, pois não possui o sufixo izar. Observe que a terminação não pode ser retirada, porque teríamos paral. Da mesma forma, suas derivadas: paralisação, paralisia etc.
32) Letra B
A palavra reprisar vem de reprise, que é com s.
33) Letra D
Jenipapo grafa-se com j, e não com g. Atente para a palavra rijeza, com o sufixo eza. Ela vem de rijo, adjetivo.
34) Letra A
A palavra lasanha é escrita com s, e não com z. Quanto a guizo, trata-se do substantivo. Existe guiso, com s, flexão de guisar.
35) Letra D
Piche se escreve com ch. Mexilhão é com x por causa da sílaba inicial me. Hachurar é uma palavra pouco usada e está grafada com perfeição. Mecha é uma das exceções da regra do me inicial, que pede x.
36) Letra B
Outra questão sobre as sílabas iniciais ex e es. O correto é explanar, única a ser grafada com x.
37) Letra B
O inverso da questão anterior. O verbo estender se escreve com s. Não custa lembrar que a derivada extensão é com x.
38) Letra D
O emprego de o e u costuma confundir. Procure gravar as palavras deste exercício, está bem? A palavra femoral, embora venha de fêmur, escreve-se com o.
39) Letra C
Agora temos a alternância i / e, igualmente problemática. Também é interessante que você memorize as palavras da questão. O correto é digladiar (di = dois; glad = espada). O verbo significa, originalmente, “lutar com espadas”, ou seja, duas espadas, uma com cada lutador.
40) Letra C
O correto é xingar, com x. Neusa e faisão se escrevem com s por causa dos ditongos eu e ai. Inchação vem de inchar, tendo conservado a vogal temática a; por isso, é com ç.
41) Letra D
A palavra certa é menção, com ç. A palavra assessor (e derivadas: assessorar, assessoria etc.) não pode ser confundida com acessório, com c na segunda sílaba.
42) Letra A
Sucinta não tem o dígrafo sc. Essa palavra vem aparecendo constantemente em concursos públicos. Grave-a logo.
43) Letra A
As palavras derivadas de erva escritas com b recebem o h inicial: herbívoro, herbicida etc. Se o v se mantiver, não aparecerá o h. É o caso de ervanário. Não confunda hindu com indiano, esta sim, sem h.
44) Letra A
Já falamos destas duas palavras: estender e extensão, uma com s, outra com x.
45) Letra D
A palavra artimanha se grafa com i, e não com e. Corrigindo as outras, temos: disenteria, herbívoro (veja os comentários da questão 43), bueiro e irrequieto.
46) Letra D
Outra questão envolvendo o dígrafo sc. A palavra correta é indecente, sem o s.
47) Letra A
As questões de ortografia elaboradas pela Esaf normalmente se baseiam em frases, quase sempre longas. A alternativa a não apresenta erro, sendo o gabarito. Na letra b, o erro está na palavra imprecindível, na qual foi eliminado o s; ela apresenta o dígrafo sc: imprescindível. Na letra c, o erro se encontra na palavra inciente, da qual foi retirado o s; ela também tem o dígrafo sc: insciente. Na letra d, o erro está em flajelado, que se escreve com g: flagelado Na letra e, paralizados está errado: o certo é paralisados; também está errado semi-paralizados. Corrija-se para semiparalisados.

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