terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

162 a 189: Comentários questões

COMENTÁRIOS 162 a 189

162) Letra C
Nas opções a, b e d, o sujeito é simples: a prova, ajuda (ajuda é pedida; se: partícula apassivadora), a cadeira. Na alternativa c, temos um caso de indeterminação do sujeito: verbo transitivo indireto usado com o símbolo de indeterminação se.

163) Letra D
Pela ordem, temos o seguinte: verbo de fenômeno da natureza (ventar), verbo haver significando existir e verbo ser na indicação de tempo. Já na opção d, o sujeito é um elemento (simples), aparecendo depois do verbo.

164) Letra C
O objeto direto é o termo que completa o sentido de um verbo transitivo direto, que é aquele que não exige preposição, embora ela às vezes possa aparecer (objeto direto preposicionado). Pela ordem temos, na função de objeto direto: o, tudo e uma árvore.
A palavra animado, que é um adjetivo, não poderia ser objeto direto. Trata-se de um predicativo do sujeito, sendo o verbo continuar de ligação.

165) Letra A
O objeto indireto é o complemento de um verbo transitivo indireto, que é aquele que pede complemento introduzido por uma preposição obrigatória, ou seja, que ele exige. Na letra a, o verbo é intransitivo e de dor é um adjunto adverbial de causa: a dor é a causa dos gemidos. Os objetos indiretos são: de afeto, à paz e à diretora.

166) Letra D
O complemento nominal é o complemento de um nome, ou seja, substantivo
(abstrato), adjetivo e advérbio. Os termos de apoio, em vocês e pelas letras completam o sentido, respectivamente, das palavras necessidade, confiança e gosto; são, portanto, complementos nominais. Já de ninguém completa o sentido do verbo, sendo, dessa forma, objeto indireto.

167) Letra B
Na primavera é um termo que transmite ao verbo a noção de tempo. Se perguntarmos: Quando?, responderemos: na primavera. Ou seja, é um adjunto adverbial de tempo.

168) Letra D
Adjunto adnominal é um mero acompanhante do substantivo. São os artigos, os adjetivos, as locuções adjetivas, os numerais e os pronomes adjetivos. Os termos os (artigo), essa (pronome adjetivo demonstrativo) e nossa (pronome adjetivo possessivo) acompanham na frase, respectivamente, os substantivos documentos, estrada e disposição; são os seus adjuntos adnominais. A palavra algo, pronome substantivo indefinido, é o objeto direto do verbo desejar.

169) Letra A
Esta questão está baseada em palavras que provêm de verbos: comentário (de
comentar), realização (de realizar), venda (de vender) e leitura (de ler). Quando isso ocorre, verifique se o termo preposicionado é ativo ou passivo. Sendo passivo, tem-se um complemento nominal; ativo, um adjunto adnominal. O único termo ativo é jornalista, pois é ele quem pratica a ação de comentar. Por isso, é um adjunto adnominal.

170) Letra D
Não é porque um termo aparece entre vírgulas que se classifica como aposto. Este é um termo de caráter explicativo e se refere a um substantivo ou pronome substantivo. Na letra a, temos um adjunto adverbial de concessão; na b, um vocativo; na c, uma oração com valor de condição. O aposto está na alternativa d, pois a enfermeira é uma explicação do substantivo Lúcia.

171) Letra B
Para achar a função sintática de um pronome relativo, coloca-se o antecedente em seu lugar. A função sintática que couber ao antecedente é a mesma do pronome relativo, que é o seu substituto. Na letra a, se dissermos “o gato correu”, o gato aparecerá como sujeito. Dessa forma, a palavra que é o sujeito da oração. Na opção c, o a que é objeto indireto; na d, o que é sujeito.

172) Letra A
Na opção a, o termo destacado é sujeito, pois o verbo transitivo direto arrastar está empregado com a partícula apassivadora se. Pode-se dizer “a mesa foi arrastada”.

173) Letra B
Aborrecido é um adjetivo. Observe que ele pode flexionar-se: “Marcos deixou a namorada aborrecida”. Ele está qualificando o substantivo namorado, que é objeto direto de deixou. Assim, aborrecido é um predicativo do objeto direto.

174) Letra C
A frase da alternativa c está na voz passiva analítica ou verbal: verbo ser mais o particípio. Quem pratica a ação na voz passiva é o agente da passiva. Por ele, que é o agente da passiva, passa a sujeito, quando se muda a voz verbal: Ele analisou o trabalho.

175) Letra B
Na opção a, de que é objeto indireto; na c, que é sujeito; na d, a que é complemento nominal (não é objeto indireto, porque completa o sentido do substantivo alusão). Em que, que equivale a na casa, é adjunto adverbial de
lugar.

176) Letra C
Da ponte é o único termo passivo, portanto complemento nominal. Os outros são ativos, classificando-se como adjuntos adnominais.

177) Letra D
Questão bem difícil. Muito é um pronome adjetivo indefinido, e não advérbio de intensidade; logo, trata-se de um adjunto adnominal do substantivo esforço. Amazonas é o nome do rio; é, dessa forma, um aposto (especificativo). O trabalho é uma condição para que se vença; assim, sem trabalho é adjunto adverbial de condição. Na opção d, de Porto Alegre está ligado a um substantivo, volta, e não a um verbo. O complemento de um substantivo é o complemento nominal. Veja, abaixo, a diferença.
Voltei de Porto Alegre.
de Porto Alegre: adjunto adverbial de lugar
Minha volta de Porto Alegre foi excelente.
de Porto Alegre: complemento nominal do substantivo volta.

178) Letra C
O sujeito é simples: um bom resultado. Não se esqueça: um bom resultado é
esperado.

179) Letra B
De todos é agente da passiva. O verbo está na voz passiva analítica. É mais comum o emprego da preposição por (Era amado por todos), mas é correto o de. Veja na voz ativa: Todos o amavam.

180) Letra B
Fazendo a substituição pelo antecedente, temos: “as pessoas não se entendem”, onde as pessoas é o sujeito. Como o que está em seu lugar, é ele o sujeito da oração.

181) Letra A
O objeto direto do verbo amar é essa jovem. O pronome oblíquo a repete o objeto direto. É o que se conhece por objeto direto pleonástico.

182) Letra D
Pela ordem, temos: adjunto adverbial de intensidade, predicativo do sujeito e sujeito. O pronome vários, como todos os pronomes adjetivos da língua, é adjunto adnominal do substantivo que acompanha na frase.

183) Letra D
A palavra confuso, sendo adjetivo, só pode funcionar como predicativo, que é o caso, ou adjunto adnominal. O adjuntos adverbiais da questão são, respectivamente: de afirmação, de tempo e de intensidade.

184) Letra B
Pode-se dizer “palavras são desprezadas”, portanto palavras é o sujeito da primeira oração. Na segunda oração, o que substitui palavras. Veja: “palavras dão o seu recado”, onde palavras aparece como sujeito. Então, o sujeito da segunda oração é que.

185) Letra D
A frase está invertida. Na ordem direta, temos “Esta casa já conheceu muitas alegrias e saudades”. Facilita, não é mesmo? O sujeito é esta casa, que leva o verbo ao singular.

186) Letra D
Na opção d, o termo a um único país é o complemento do verbo pronominal
referir-se, transitivo indireto. Assim,o termo destacado é objeto indireto.

187) Letra D
A palavra convivência é um substantivo abstrato que vem do verbo conviver. O termo em estaque é o seu complemento nominal.

188) Letra D
A palavra certo é um adjetivo. O termo preposicionado que se liga a ele, completando-lhe o sentido, é o seu complemento nominal.

189) Letra E
Mais um caso de complemento nominal. Este é um pouco diferente, pois a palavra que é um pronome interrogativo. Vamos colocar a frase em outra ordem: a mulher será capaz de quê? Ou seja, quem é capaz é capaz de alguma coisa. O adjetivo capaz pede complemento nominal, que é o próprio pronome interrogativo, devidamente precedido da preposição de.

1 comentários:

Unknown 25 de março de 2010 às 05:39  

Professor, vc poderia postar o gabarito das questões 190 a 219? São aquelas que tratam de classificação das orações coordenadas e subordinadas.

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